quarta-feira, 27 de junho de 2012

"Uma questão de educação"


Estava eu ontem, 26/06/2012 a trabalho na cidade de Mossoró, quando em um semáforo fechado me deparei com uma quantidade de pessoas fazendo um protesto, pacífico e democrático, sem causar nenhum transtorno ao trânsito que já é caótico no centro da cidade, tal protesto era uma manifestação de greve dos professores e alunos do IFRN daquela cidade. Os grevistas e seus aliados fizeram batucada e entregavam um panfleto no qual explicava o sentido da greve, assim como, seus anseios e direitos negados até então. O Instituto é mais uma das tantas instituições federais de ensino que entram em greve no país, insatisfeitos com a atual situação da qualidade de trabalho e reconhecimento da classe, não só quesito Estadual, como aponta alguns membros do partido da atual presidenta, mas em todo país que, enfrenta uma grave crise em todos os quesitos, seja na qualidade do ensino, na infraestrutura e na valorização humana. Atualmente foi votado na câmara dos deputados e vai para o senado a aprovação de 10% do PIB para investimento na educação até 2020. Ótimo, a não ser por um detalhe, como deverá ser investido esse percentual. Pois, o importante não é a quantidade que se deve investir, e sim, como se deve investir. Algo que nossos governantes são craque no assunto é; como não se deve investir. Principalmente quando sabemos que nossos políticos em sua maioria, quase sua totalidade na verdade, são péssimos administradores do dinheiro público. Não é a novidade que somos reconhecidamente em todo o mundo como um dos países mais corruptos da terra. Entretanto, não devemos estender esse mérito só aos nossos políticos, mas, a todo segmento social, desde aos mais elevados até aos mais simples, como por exemplo; juízes e procuradores da justiça até funcionários públicos de baixo escalão, assim como, nós cidadãos, quando aceitamos dinheiros de políticos ou, quando damos aquela “bola” ao guarda rodoviário. Portanto, o investimento na educação tem que ser de forma intensa, inteligente e de qualidade, para que num futuro, mesmo que distante, consigamos tirar essa medalha de desonra do nosso pescoço.

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