segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Quem sente falta da AABB?"

A pergunta acima é a enquete que está no Blog Cgnews. Não votei, mas isso tem explicação.  Não votei simplesmente porque resolvi responder no meu blog que, também foi a pedidos. Várias pessoas vieram me questionar a respeito dessa enquete e a resposta era sempre a mesma, assim como, opinião também era a mesma. Os números da enquete podem até dizer ao contrário, mas, o porquê de ninguém sentir falta é o mesmo.
Ora bolas, desde que foi fundada esta instituição, AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil), nada mais foi que uma associação separatista no tocante aos menos abastados, pelo menos foi o que se observou e o que se sentiu na época em que foi fundada e também mantida durante alguns anos. Pois, os funcionários se achavam, e eram os grandes boçais, egoístas da nata da alta sociedade, ou humildemente se achavam os melhores e coisa tal. Isso, só porque ganhavam os melhores salários da época. Portanto, ser bancário era o grande barato do emprego federal.  Sendo assim, comportavam-se de maneira esnobe, olhando os outros de cima para baixo, e só por isso a AABB foi criada, para separar eles, os boçais, da multidão, ou seja, do resto.
 Com passar dos tempos, esse sincretismo social foi diminuindo. Contudo,  a economia do país foi mudando, outras pessoas “subiram de vida”, outros boçais foram aparecendo e da mesma forma, fundaram também seus clubes.  Ser bancário já não era mais o grande emprego, mas era então, e é apenas um emprego como qualquer outro. Nessa perspectiva, os mesmos abandonaram a instituição criada por eles, exclusivamente para eles. Isso porque os padrões de clube social ficaram ultrapassados diante de outros mais modernos e mais abertos ao público. Nessa medida, não conseguiram acompanhar e nem ao menos mantê-la. Isto posto, os motivos também já sabemos. O padrão de bancário caiu e as pessoas que eram excluídas dessa associação também não quiseram mais participar dela, ou por encontrarem outros lugares melhores para ir, ou por descontentamento de tantas humilhações sofridas durante o seu auge, bem como depois dele também.
Com esse abandono por parte dos bancários, assumiu então, outro pessoal. E que pessoal! Primeiro houve uma nova associação, convidaram os comuns para participar da AABB. O intuito era bem claro: alavancar novamente a instituição. Não precisa nem dizer que não deu certo. Afinal todos sabem no que deu.
Mas, por qual motivo não deu certo? Vejamos: vieram uns caras de fora que fizeram um esquema de arrecadação de dinheiro para re-estruturar a entidade. Pegaram dinheiro que arrecadaram e deram no pé.  Antes ou depois disso, não sei ao certo, só sei que, entregaram-na nas mãos de pessoas... Assim posso dize não irresponsáveis, mas, de cunho e atos um tanto quanto truculentos. Era como se essa pessoa fosse - falo essa, por que foi praticamente ela, que ficou como dono - o dono ou um ditadorzinho de meia tigela. Mas, que impunha um medo inexplicável em alguns bajuladores e nada se falava ou fazia. Pois, esse cara tinha tanto poder,  não sei de onde, que chegava a punir severamente quem não o obedecesse. Era realmente um temor.  No bar que ele comandava, a comida era horrível, o atendimento nem se fala e quem reclamasse era convidado a se retirar ou até mesmo a nunca mais voltar. Então, essa associação não tinha nada de amistosa. As pessoas só iam para lá porque não tinha outro local para ir. Quando surgiram outros locais, com outras pessoas mais educadas, começamos a gostar e, consequentemente freqüentar mais e mais esses locais,abandonando enfim, a maldita  AABB e seus tiranos de meia tigela. Portanto, não o quê, mas quem destruiu essa entidade foram seus administradores. E dele, portanto, ninguém sente falta. E nem daquela piscina cheia de micose.  Temos mesmo, enfim, é que agradecer por essa desgraça ter fechado, pelo menos na parte de bar, piscina e quadra.  Entretanto, temos que ressaltar o trabalho social, embora que ainda um tanto quanto pequeno, que fazem com crianças menos favorecidas. De resto, só serve para “o metade sei lá das quantas”, fazer seus míseros torneiozinhos de meia tigela,mas que, não é culpa dele, diga-se de passagem. Por isso também, é outra vergonha, mas depois eu falarei desse assunto. E quer saber mais, o bom seria que implodissem essa desgraça para não se ter mais vestígios. Mas, não com aqueles explosivos que tentaram implodir o “Mané garrincha” em Brasília, os dos caixas eletrônicos são melhores. E para as crianças, arranjaremos outro lugar melhor para elas, longe daquela fedentina de merda de morcego. Afinal, elas, somente elas merecem lugar melhor para estudar e brincar.

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