“Calamidade”
A Governadora do Estado decreta
estado de calamidade na saúde. Ah vá, é mesmo! O melhor seria se ela decretasse
estado de calamidade para todas as instituições do Estado.
“Convocados”
Os mais de oitocentos professores
convocados pela Secretaria de Educação do Estado, que passaram no último
concurso, ainda não assinaram o contrato de efetivação e muito menos receberam
salário nos últimos sessenta dias. Assim como a educação, esses professores
também estão em estado de calamidade. É, ou não é, uma vergonha?
“Paciência ou emergência?”
Faz mais de quarenta dias que tento
fazer minha DAP na EMATER de nossa cidade e não consigo, sempre que vou lá para
fazer, alguém diz que pararam com as inscrições, e pra piorar me informaram
hoje que só irão começar a fazer novas DAPs no mês de agosto. Motivo pelo qual, o técnico
vai sair de férias, dá para acreditar numa dessa! A pergunta que faço é,
estamos em estado de emergência por causa de uma seca ou não? Por que se
estamos, as coisas deveriam andar mais rápidas e sem tanta burocracia, afinal,
precisamos o mais rápido possível conseguir comprar alimento e quem sabe perfurar um poço ou até mesmo um cacimbão para matar a cede do nosso
rebanho, assim como, das pessoas que ali moram. Desse jeito, as chuvas retornam e a ajuda não vem, e aí, será tarde
demais, pois, muitos animais já terão morrido. Haja paciência com essa emegência.
“Ainda de seca”
E por falar seca e ajuda
governamental, o governo federal anunciou um recurso de quase dois bilhões para
resolver os problemas dos afetados da seca. Muito bom né? Seria, se esses
recursos chegassem a tempo e de forma coerente, mas não, pois, mais de oitocentos
milhões são para construir cisternas para captação de água, que por sinal,
devem cair do céu. Mas de que jeito, se não tem chuva? Quem é o imbecil que
teve essa brilhante ideia de fazer cisternas sem haver inverno para enchê-las?
Com certeza alguém lá deve entender bastante da região nordeste e suas
necessidades.
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