quinta-feira, 9 de junho de 2011

“pela metade”




Neste sábado (04 de junho 20011) começou a Copa Oestana de Mine Campo em Campo Grande. Bom, fazia muito tempo que eu não ia assistir a um jogo de futebol de campo em nossa cidade. Então, resolvi ir para ver se era tudo aquilo que eu ouvi pelos meios de comunicação. Primeiro, quero dizer que não fui assistir a outros campeonatos e torneios por que nenhum deles me estimulou, a começar pelo campo, pois, como todos sabem, em nossa cidade não existe campo de futebol já faz doze anos. Mas, diante da notícia que me deram, na qual Roberto de Nazareno tinha feito um campinho em seu terreno no “campo de aviação”, então, fui lá para conferir. Bem, gostei muito do local, tem até espaço para fazer um campo maior. No entanto, não depende só dele e sabemos disso também. Por isso, dou meus parabéns a Roberto.
Com relação ao campeonato, a idéia é boa, mas, inoportuna. Acredito que primeiro os homens de frente do futebol campograndense deveriam voltar suas forças para a construção de um campo com medidas oficiais e que não nos envergonhe quando recebermos convidados de outras cidades, como é o caso desse campeonato onde recebemos vários times vindos delas e nas quais todas têm campo de futebol de verdade. Ora, já faz muito tempo que esses “caras” vêm fazendo as mesmas coisas, não mudam nada. Não agüento mais ver tudo pela metade. O campo é pela metade, os jogadores e futebol apresentado também são pela metade, o investimento é pela metade, até a torcida que antes era em grande número, também é pela metade, motivo pelo qual, não existir atrativo nenhum para que ela compareça. Olha meus amigos, vale lembrar que não é plena e total culpa do “metade bola metade homem”, como é conhecido, Zé Estácio, mas, não deixa de tê-la. Isso porque, se a outra metade de homem dele se impuser, diria então que, não organizaria mais campeonato nenhum enquanto não houvesse mais investimentos, afinal, é ele quase unicamente que organiza tudo, salvo alguns poucos que colaboram e muitos que atrapalham - não o é meu caso que só sei mesmo é falar. Entretanto, a dependência político partidária não o deixa fazer isso, porque a outra metade dele é presa a ela. Portanto, meus amigos, tenham certeza que ainda vai demorar bastante para termos um campo de futebol e um campeonato de vergonha como tínhamos antes em nossa cidade, apesar de Zé Estácio dizer que: “é fantasioso fazer campeonato naquele estilo que fizeram em outras épocas, agora nossa realidade é outra”. Com certeza é outra, e bem melhor por sinal. Então, em que realidade esse futebolista vive? Espero que ele não veja tudo pela metade. Espero que ele enxergue o lado de quem tanto espera por essa realidade ou sonho - tão distante - voltar acontecer. Aquela de Campo Grande com um campo de futebol e com grandes campeonatos como em outras épocas. Mas, quem sabe se já não estamos na metade desse tempo. Assim, só falta a outra metade, mais doze anos.

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