terça-feira, 13 de dezembro de 2011

“Pouca ponte”




Está de parabéns a equipe ou a empresa que construiu a ponte de acesso a Campo Grande, pois assim que se iniciaram os serviços fui perguntar ao encarregado da empresa qual seria o prazo de entrega a obra e ele me falou que seria em dezembro. Fico admirado porque é difícil uma empreiteira entregar uma obra no prazo. Mas, a questão é: para quem vai o grande mérito desta bendita obra? Bom, Caramuru quer todo o mérito para Fátima Bezerra, a qual fez o requerimento. O prefeito quer também o mérito, pois, a seu pedido a obra foi iniciada e concluída, afinal ele apoiou a governadora em sua vitória. Já a governadora virá para a inauguração e tomará os louros para si e alegará que, enxergou a necessidade desse povo carente e por isso sensibilizou-se e resolveu imediatamente acionar a construção da ponte. Ai, ai, é pouca ponte para tantos merecedores pela construção dela. Para não haver confusão, vamos agradecer ao grande ou a grande heroína por termos uma ponte nova, a natureza e sua grande enxurrada que carregou boa parte daquele bueiro horrível. Além do mais, nós campo-grandense também fazemos parte dessa honraria, afinal o povo se revoltou diante de tanto descaso e começou a pressionar o poder público com muitas conversas pelas calçadas e essa indignação chegou aos ouvidos das autoridades competentes que, procuraram outras autoridades competentes e resolveram gastar o nosso dinheiro em nosso benefício, pelo menos dessa vez. Vejam bem; o dinheiro é nosso, recolhido através de impostos, quem toma de conta desse dinheiro e que decide como deve ser gasto é pago por nós, ou seja, os políticos. Agora, tem gente a todo tempo dizendo em seus sites que político fulano é quem conseguiu isso e aquilo, dizendo indiretamente que ele é quem merece o voto nas próximas eleições, pois nós devemos um grande favor por isso. Que nada cara pálida, eles é quem nos deve favor e muito, pois esse emprego de político, muito bom por sinal, quem deu foi o povo, e isso não é nada em relação ao que já nos foi tirado e ao que tanto investimos nesses benditos políticos. Por isso, nós campo-grandenses e natureza é que conquistamos e pagamos essa nova ponte. Mas, que vai ter discursozinho demagogo no dia 19 de dezembro de 2011, a isso vai.  

2 comentários:

  1. Caro Netinho, desculpe-me pela ousadia, mas você precisa arrumar um tempinho para escrever mais no seu blog. Eu, particularmente, vejo os seus textos como um diferencial diante dos diversos "estilos" dos BLOGS de C. Grande.
    Você foi muito feliz em todas as suas postagens. Precisamos da crítica e do discordamento sadio e propositivo.
    Sua linha editorial é a expressão do livre direito ao contraditório. É a expressão, ao meu ver, do enxergar a realidade sem demagogia e sem pontos e vírgulas. É mostrar o que está por dentro das entrelinhas.
    Confesso que sou um leitor "viciado" e sempre acho que vou encontrar algo novo no seu blog e quando abro-o. . . não tem. rsrsrs.
    A sua penúltima postagem, intitulada "Uma questão de educação e reconhecimento" ficou muito boa e eu, na qualidade de irmão, fiquei por demais feliz ao ver o nome de Ricardo como uma referência na arte de ensinar.
    Valeu e fico aqui esperando que escrevas mais. Obrigado. Abraços. Feliz Natal e que 2012 seja de muita busca e conquistas para você e família.

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  2. Dulcivan Teodoro de Oliveira


    Aproveito esse espaço para parabenizá-lo pelo blog onde você com maestria , senso de humor crítico e irreverente consegue deixar estampado suas críticas construtivas e dependendo de quem lê possa entender como radical ou ainda feito uma metralhadora giratória atirando para todos os lados. Se conselho funcionar faço votos de que permaneça fiel ao seu estilo e como cidadão enfatizo que você tem o direito legítimo de questionar, elogiar e criticar a quem quer que seja, doa a quem doer. Temos que aproveitar a mídia para levar as pessoas aquilo que por muitas vezes elas não querem enxergar, seja por desconhecimento ou paixão política. O fato é que muito se fala de desenvolvimento conseguido nos últimos tempos em Campo Grande, mas positivamente pouca coisa tem sido efetivamente demonstrada a não ser mentiras e perjúrios políticos em vielas de nossa cidade sob aplausos de alguns parasitas do poder que tentam demonstrar amizade, mas no fundo querem somente beneficiar-se.É claro que algumas pessoas vão demonstrar risos ao invés de indignação em algumas de suas matérias, mas esse riso no futuro pode tornar-se caro.Ser imparcial essa é a linha a ser adotada.Pelo o que observei demonstrou ser imparcial onde critica e elogia quando necessário.Temos que colocar na cabeça de nossa população e principalmente de nossos jovens que políticos são empregados do povo e não o povo dele.

    Já que muitos insistem em fazer do cidadão uma piada. Vejamos abaixo:

    O Barbeiro

    O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
    Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço
    e o barbeiro respondeu:
    - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando
    serviço comunitário essa semana.
    O florista ficou feliz e foi embora.
    No dia seguinte, ao abrir a barbearia,
    havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta
    e uma nota de agradecimento do florista.

    Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo.
    Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
    - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando
    serviço comunitário essa semana.
    O padeiro ficou feliz e foi embora.
    No dia seguinte, ao abrir a barbearia,
    havia um cesto com pães e doces na porta e
    uma nota de agradecimento do padeiro.

    Naquele terceiro dia veio um deputado
    para um corte de cabelo.
    Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
    - Não posso aceitar seu dinheiro porque
    estou prestando serviço comunitário essa semana.
    O deputado ficou feliz e foi embora.

    No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia,
    havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
    Essa é a diferença entre os Cidadãos e os Políticos.
    "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente pela mesma razão." (Eça de Queiróz)

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