quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"BR 110; Bom pra quem?"

Tenho visto em alguns blogs que um grupo jovens estão se reunindo  a fim de fazer uma certa “pressão” nos órgãos públicos, e com isso  chamar a atenção da necessidade para a construção da BR-110 que liga campo Grande a Upanema. Até aí, tudo bem, é louvável a iniciativa. Mas, de nada vai adiantar, haja vista que, a governadora já adiantou bem antes deles fazerem essa campanha que, é prioridade do governo dela entregar essa obra. Por isso mesmo, digo que é inútil essa campanha. E outra, se a governadora não tivesse dito nada a respeito da construção da estrada, também não adiantaria de nada essa minúscula pressão. O que me parece mesmo é que essa campanha tem outro caráter, o eleitoreiro. Pois, acho que esse pessoal da campanha não passa de apenas uma massazinha de manobra, comandada por alguém muito esperto. Acredito ainda que, o interesse nessa campanha fajuta é mais uma daquelas ocasiões oportunistas. Vejam bem, se a BR for feita mesmo, e tudo indica que será, aparecerá alguém dizendo que foi esforço dele e dos demais, mas, principalmente “ele” que conseguiu trazer a BR através da intensa luta juntamente com os companheiros. Foi assim com a ponte e assim será com qualquer outra coisa. É realmente incrível como eles, os políticos de nossa cidade, só aparecem na ora de receber e ostentar o bônus da coisa. Entretanto, quando é na ora assumir o ônus e encarar as falhas cometidas, se escondem atrás da cortina da hipocrisia e da fantasia. E tem mais, essa BR só vai servir mesmo para as pessoas de nossa cidade que ganham o dinheiro aqui e, irem gastar em Mossoró. Se eu fosse comerciante em Campo Grande, faria uma campanha para essa bendita BR não sair do papel. No entanto, não sou e para mim que comercializo em Mossoró, será uma boa, assim, economizarei alguns quilômetros. O que eu não entendo mesmo é ouvi algumas pessoas dizerem e acharem que, com a BR a nossa cidade vai se transformar num entreposto comercial, como se fosse a “Medina” oriental do nordeste brasileiro em pleno século XXI. Enganam-se quem pensa assim, pois, o máximo que pode acontecer comercialmente em nossa cidade é a venda de sexo, ou seja, o crescimento da prostituição, assim como o da droga. Como já disse, para mim é uma pequena economia de tempo e dinheiro. Porém, um prejuízo incalculável para a nossa frágil sociedade. Mas, que venha a BR e que venha também com ela a responsabilidade dos senhores políticos de assumirem novos desafios e o ônus de toda essa “transformação”.

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