Às vezes nos deparamos com notícias,
ou, acontecimentos que nos causa assombro e até mesmo indignação por se tratar
de uma injustiça, pelo menos é o que supomos, e nos justificamos com o velhão
jargão, “foi Deus quem quis”, e fingimos que aceitamos para não desagradar o
todo poderoso. Ao contrário, ele se voltará contra aquele que discordar da sua
decisão. Entretanto, eu discordo de Deus. Discordo dele quando resolve sem
explicação, levar de maneira trágica Zilda Arns, Cigana, Padre Pedro, Hebe
Camargo e tantos outros que nos faz o bem. Tenho a clara impressão de que a
balança entre o bem e o mal fica cada vez mais inclinada para o lado do mal, pois, as
perdas são mais acentuadas do lado do bem. Com toda essas baixas de pessoas do
bem, não me resta outra pergunta que não me sai da cabeça, qual o verdadeiro sentido
da vida? Mesmo sem respostas, prefiro proferir e praticar o bem e arriscar
minha sorte diante de tanta fúria divina. Acredito que a vida é um breve sopro,
e com tal certeza, insisto em aproveitar o efêmero instante nesse mundo para degustar o
máximo que puder do que ele pode nos oferecer: Um filho, ou filha, esposa, amigos e até mesmo os inimigos, as comidas, as bebidas, os cheiros, os toques e por que não, os sonhos e a beleza de enxergar o feio e o bonito e ter pernas para aguentar todo peso do mundo em nossas costas. Mas, sempre respeitando as regras
sociais que nós humanos criamos e acima de tudo, respeitando o ser humano em
toda a sua essência. Confesso que fica cada vez mais difícil enfrentar as
adversidades do nosso mundo social com tantos do mal ao nosso redor e tão
poucos do bem cada vez mais longe da gente. Enfim, que seja feita a vontade de
Deus. E nos livrai do livre arbítrio humano.
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