Os times de futebol de campo de Campo
Grande acompanham o fracasso ou, a decadência do futebol de campo de nossa
cidade. É o que tenho observado e tirado minhas conclusões quando vi a tabela
de classificação do CF7, onde os cinco primeiros times são da zona rural,
restando apenas a última colocação para o time do Alto atlético ou o time do
Real. Há tempos que esse tipo de campeonatozinho que não engana nem sete,
quanto mais a incentivar os atletas da cidade e, muito menos inspirar outros
garotos a se tornarem atletas de futebol, pois, é difícil incentivar meninos e
meninas a praticar esporte na nossa cidade, principalmente por que a indústria de
alcoólatras é prioridade para os nossos governantes
que, só investem em bares e festas regadas a muita bebida. Pois é, aqui estou
batendo nessa tecla novamente, mas é preciso, por que a coisa é feia mesmo.
Pelo menos em um quesito a zona rural larga na frente, eles têm campo de
futebol, em sua maioria. Outro fator que chama atenção é o fato de o álcool ser
menos ofertado nesses locais, assim como, os exemplos humanos e os locais de
bebedeira em exposição. Já em nossa cidade é tudo exposto e em quantidade exacerbada,
por exemplo; Os bares na “via costeira” são em frente a uma escola municipal e
quase todas as praças existem bares para que as crianças possam se espelhar nos
seus “canas bravas da vida”. Portanto, fica difícil formar cidadãos envolvidos
em atividades sadias, não só no esporte, mas em toda esfera social. “Além do
mais, esses campinhos ridículos, com esses ‘torneiozinhos” caça votos de meia
tigela, não saciam a sede e muito menos estimulam a vontade de crescer no
esporte e consequentemente na vida social, é sem dúvida, mais um chamariz para
a vida sócio alcoólatra, pois, é só começar o jogo e tomar uma na barraquinha
ao lado do campinho e mais tarde terminar no ponto de encontro sócio esportivo
e cultural de nossa cidade, “a via costeira”, com mais um joguinho de virar copinho.
Isso é uma vergonha. E quem paga por isso? Nós cidadãos que paga impostos
altíssimos e não temos nenhuma opção de lazer e muito menos escolha de colocar
nossos filhos em uma escola que ofereça opções esportivas e até mesmo
recreativas para um desenvolvimento sociocultural. Alguns vão dizer; E o Projeto
Esporte e lazer do governo federal? Bom, eu vi esse projeto começar e não
terminar. Foi um fracasso, na verdade, foram atividades relâmpagos, uma turminha
de vôlei que começou a noite e desistiram por falta de estímulo e alguém
capacitado para tal, uma turminha de basquete que começou na parte da manhã e
logo dissipou-se, resumindo, nada deu certo. A única coisa que vejo desse
projeto são as camisas que uns e outros usam sem ao menos terem beneficiado do mesmo.
Foi, portanto, lastimável o resultado. Mas, começaram tudo de novo com o PELC,
vamos ver se isso vai ter investimento e pessoas capacitadas para dar impulso e
principalmente continuidade. Torço muito para que der certo, independente de
quem quer que esteja no comando, afinal, é no futuro das nossas crianças que estamos
apostando, e temos que apostar alto por sinal.
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